28 dezembro, 2016

Crítica: A última casa da rua


Confesso que o título deste filme não me agradou muito, nem ao menos me instigou a assisti-lo, foi preciso que eu visse sua 'capa' durante algumas vezes no Netflix, para que eu acabasse pegando um certo interesse por ele. 
'A última casa da rua', é um filme norte-americano, dirigido por Mark Tonderai e produção de Aaron Ryder, Peter Block e Ryan Kavanaugh. Além disso o filme conta com a brilhante atuação de Jennifer Lawrance ('Jogos Vorazes') e Mas Thieriot ('Bates Motel'). 
Podemos não dar muitas oportunidades para o filme logo de cara, afinal ele parece ser somente mais um filme de suspense que segue padrões tradicionais, porém lhes garanto que não é nada disso.
Jennifer interpreta a jovem Elissa que junto de sua mão se mudam para uma casa, acontece que essa casa é próxima a uma onde tempos atrás aconteceu um duplo homicídio. Elissa é aquela garota normal, mas com uma curiosidade capaz de colocá-la em uma grande e isso de fato acontecerá mais para frente no decorrer do filme.
Ela vai acabar ser envolvendo com Ryan Jacobson (Max Thieriot), um garoto em que todos da cidade implicam, até por que ele é o único sobrevivente do assassinato que matou seus país e ele continua morando na mesma casa em que eles foram mortos. 
O desenvolver da história é bom, segue um bom enredo e é bem desenvolvido. Há cenas em que realmente é possível ver o suspense, todos nos torcemos para que Elissa não tome algumas atitudes (mas lhes garanto que não é isso que acontece), em alguns momentos ela tomará decisões erradas, mas por sorte ela saberá como lidar com os problemas.
Assim sendo temos uma personagem principal que comete burradas, mas as contorna. O filme como já mencionado se desenrola bem, a história é contada perfeitamente, o que faz com que o expectador, compreenda toda a trama do filme.
A sonoplastia e também o cenário (residências no meio de uma área de parque estadual), contribuem para o clima de tensão no ar. 
'A última casa da rua' é o tipo de filme que começa bom e termina bom, diferentemente de muitos filmes que as vezes começam bons e até o final do filme perdem o rumo. 
Este é mais um filme que vale a pena conferir, lembrando que o filme esta disponível no Netlfix.
Nota variando de 0-5: 5  

21 dezembro, 2016




Crítica: Presos no Gelo (2006)

 

O filme norueguês de 2006, poderia ter sido somente mais um filme do gênero slasher, famosos durante a década de 90, com títulos como 'Eu sei o que vocês fizeram no verão passado' ou mesmo 'Pânico'. O filme conta com a direção de Roar Uthaug e produção de Magne Lyngner e Martin Sundland. O elenco conta com atores como, Ingrid Bolso Berdal no papel da protagonista Jannicke ('Chernobyl: sinta a radiação' e 'João e Maria caçadores de bruxas'), além de outros atores pouco conhecidos tais como: Rolf Kristian no papel de Morten Tobias, Viktoria Winge como Ingunn, Tomas Alf como Eirik e Endre Martir como Mikal.
O filme conta com cinco personagens (Jannicke, Morten Tobias, Eirik, Ingunn e Mikal), sendo que todos estes possuem um carisma elevado e conseguem conquistar o público em poucos minutos de filme.
Neste filme temos um grupo de amigos que acaba decidindo skiar nas montanhas, quando um acidente acontece com Morten Tobias e ele sofre uma fratura exposta na perna, sem opções eles acabam optando por passar uma noite em um hotel abandonado ali perto. Afinal de contas eles não conseguiriam voltar para o carro ou mesmo pedir ajuda, uma vez que estava escurecendo. Porém eles não sabiam que havia mais alguém ali, morando naquele lugar.
O filme começa com um ritmo lento, mas em nenhum momento isso faz com que o espectador queira parar de assisti-lo, o lado bom é que a partir do momento em que as mortes começam, o filme segue o ritmo frequente de suspense e mistério, em que cada um ali precisa lutar por sua vida. 
Os filmes de slasher são conhecidos por usar clichés, o que torna filmes deste tipo repetitivos e previsíveis, porém 'Presos no Gelo', consegue quebrar com isso, apesar de ter clichés, os produtores os utilizam a seu favor. Coisas como por exemplo o menino acidentado morrer antes, não acontecem neste filme (apesar deu mesma prever isso enquanto assitia, o que não aconteceu). Além disso Jannicke é uma excelente personagem principal, bem trabalhada, (Ingrid Bolso Berdal a interpreta com muita vivacidade), ela não vai ser o tipo de garota que não saberá lidar com algumas situações e ela toma decisões importantes durante o filme todo e sempre mantem a calma onde os demais personagens já estão surtando. 
Eu consideraria 'Presos no Gelo' como um excelente filme de slasher do século 21, bem feito, bem trabalhado, boas atuações e bom enredo, tudo isso junto com uma trilha sonora macabra e um cenário de hotel abandonado que juntos criam um clima de tensão ao espectador. 
Nota variando de 0-5: 5
O melhor de tudo é que 'Presos no Gelo' pode ser encontrado no Netflix, junto de suas sequências, 'Presos no Gelo 2' e 'Presos no Gelo 3: Início'